terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Pedi pra mãe – Me interna, to infeliz pra caralho.

Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era… Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra, eu preciso ser internada.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

The truth hurts.



Você sempre sabe a hora certa de me ganhar, você sempre sabe as palavras certas, você sempre pareceu certo, quando na verdade você foi um grande erro. Perdi muita coisa pensando só em você. Desperdicei várias oportunidades de ser feliz, esperando por você. Sem contar as lágrimas que rolaram... Perdi muito tempo por sua causa, foi muita perda de tempo insistir em uma causa que sempre foi perdida, e eu fui a única a não ver isso.  Agora já foi, eu só quero nunca mais pensar em você como eu pensava antes, você não é uma página virada, você é outro livro, que eu fechei e guardei num canto na estante. 
Também não quero mais pensar no quanto você é um ogro, no porque diabos eu fui gostar tanto de você, e no quanto eu me deixei levar pelas suas palavras vaziasVocê foi só uma fase, pra me ensinar e talvez me poupar de decepções piores, se é que isso é possível.  Enfim, passou. E eu definitivamente não quero mais pensar nisso, chega de frustração, e sofrimento em vão. Acabou!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Time after time...



Há uns 30 dias atrás chorando eu olhei pras estrelas e pedi pra você ficar, eu chorei pensando no que poderia ser entre nós dois, eu pensei em dizer pra você tudo o que eu achava que devia te dizer, tudo o que eu achava que seria a solução e faria eu me sentir melhor ou até resolveria tudo e as coisas se encaixassem no que eu pensava ser o devido lugar delas.
umas duas semanas atrás eu ainda era capaz de perdoar todos seus erros de todo meu coração, eu ainda era capaz de olhar em seus olhos e chorar tentando explicar tudo o que eu sinto, e pedindo pra você ficar, eu ainda era capaz de te abraçar te dizer que te amava e que estava feliz por tudo se acertar.
uns dias atrás eu abri meus olhos e acordei de um sonho inusitado, eu olhei em volta e estava tudo do avesso, enquanto eu sonhava a vida passava e eu nem me tocava. Perdi horas, perdi dias pensando em você, quase me perdi pensando em você.
Nunca me imaginei numa situação dessas... Acordar doeu, enxergar a realidade também e me acostumar com ela pior ainda.
Por medo, ou talvez fraqueza não quis mais sonhar, nunca mais me iludir, todas as noites eu me perguntava porque de tudo isso...
Eu gostava de você, muito. Talvez não fosse o suficiente pra dizer que te amava, mais com o tempo poderia até ser, se você sentisse o mesmo, ou pelo menos um pouco.
Eu também nunca soube, gostaria de perguntar se você alguma vez pensou em mim, sentiu saudades ou quase isso.
algumas horas atrás eu vi você, não é como antes, é como se esse sentimento estivesse quase adormecido, como se tivesse quase acabado tudo, mais no fundo ainda sinto um batimento mais forte, uma pequena falha na respiração, uma pequena perda de sentidos, pequena mesmo, quase da pra ignorar. Falar que eu não mais me importo nenhum pouco é muito fácil, mentir é muito fácil, ou até mesmo disfarçar.
O difícil é ver tudo isso adormecendo, caindo, desabando, morrendo, e não poder fazer absolutamente nada, difícil ainda é ver você passar e nem notar a minha presença, como se eu simplesmente não existisse, difícil é ter que só aceitar, sentar e ver você se afastar, sem chorar. Cada vez mais longe, cada vez mais impossível, cada vez mais um sentimento morrendo.


Há meia hora eu decidi por te esquecer, decidi por deixar tudo isso morrer.
Sei que vai ser melhor assim, e sei também que não vai ser mais difícil do que já foi, o pior já passou e além do mais já estou no fim do amor, mais alguns passos, mais alguns dias e isso vai passar, como já deveria ter passado. Como nunca deveria ter existido. Só lamento o sentimento jogado fora, mais agora, dane-se. Tomei minha decisão e não vou voltar atrás, sei que sou mais forte que isso, eu sempre fui mais forte, e não vou deixar nada passar por cima de mim.
Não vou sentir ódio de você, prefiro levar comigo apenas os bons momentos.
Daqui a uns meses, eu vou olhar pra trás e pensar: “Nossa, como eu pude me apaixonar por ele?” Vou rir dessa situação passada e agradecer por ter passado.
Daqui a uns dias, meses ou até anos eu vou encontrar um outro alguém, não tenho pressa, contanto que dessa vez venha alguém que vale mais a pena, e mais até digno, ou se for pra ser mais uma dessas situações bobas, deprimentes e frustrantes que  seja, perdi o medo de me iludir ou melhor, de sonhar. Eu sei que um dia chegara alguém que me fará bem, que enfim eu possa aprender a amar e tudo isso será recíproco. Mas depois de tudo isso, eu definitivamente não tenho pressa (...)



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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Eu, modo de usar:



Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes. Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.Me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Happy new year!





Eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você.
Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você.